antes mesmo das mídias sociais virarem plataformas de negócios, Paulinha já utilizava o Orkut e o MSN para divulgar os shows da banda que produzia.

hoje ela é mentora especialista em mídias sociais para negócios. formada em jornalismo pela FACHA, Paulinha tem MBA em Marketing pela FGV e experiência de mais de 10 anos de atuação com marketing digital.

suas mentorias, treinamentos e palestras pelo Brasil já somam mais de mil alunos nos últimos anos.

participou de ciclos de debates sobre mulheres empreendedoras em Porto e Lisboa, em Portugal e Londres, na Inglaterra. já ministrou um curso sobre vendas no Facebook, Whatsapp e Instagram em Orlando, nos Estados Unidos, e participou do curso com lideranças da Disney.

ela também é repórter da MLabs, maior ferramenta de gestão de mídias sociais da América Latina.

além disso tudo, ela é a idealizadora do evento solidário Empreendedores do Bem, um workshop sobre empreendedorismo que reverte toda a renda para instituições carentes da cidade de Niterói (RJ).

e pra fechar esse currículo impressionante, ela foi indicada pelo site “Digitais do Marketing” como uma das seis mulheres, especialistas em Marketing Digital que você deve seguir nas redes sociais e tive um artigo sobre Instagram na revista inglesa High Profile Club.

não é pouca coisa não, minha gente!

como não podia ser diferente, o bate-papo foi super leve e divertido. espero que vocês curtam!

LIVROS CITADOS
PESSOAS CITADAS
  • Tim Ferriss
  • Estevão Soares
  • Chiquinho Brandão
  • Eduardo Paes
  • Madonna
  • Bernardinho
  • Fátima Bernarde
  • Fernanda Aoki
  • Bruno Juliani
  • Ian SBF
  • Rafael Kiso
  • Érico Rocha
  • Martha Gabriel
  • Fábio Prado
  • Seth Godin
  • Bruno Gimenes
  • Brendon Burchard
  • Tony Robbins
FRASES E CITAÇÕES
  • coçar sua própria coceira – Tim Ferriss
  • Informação todo mundo tem, as pessoas agora precisam e querem transformação – citado pela Paula, autor desconhecido
  • Se informação fosse tudo, todos nós seríamos bilionários com abdômen sarado. – citado pelo henrique
  • Seja você e mude a sua vida – Paula Tebett

se você curtir o podcast vai lá no Apple Podcasts / Spotify e deixa uma avaliação, pleaaaase? leva menos de 60 segundos e realmente faz a diferença na hora trazer convidados mais difíceis.

Henrique de Moraes – E aí dona Paulinha Tebett, minha querida ex-sócia, como é que você está?

Paula Tebett – Mais do que sócios, muito amigos! Há anos.

Henrique de Moraes – Sim, com certeza, muito tempo né, tava pensando nisso agora quando tava fazendo a entrevista, tava lembrando de quando eu te conheci, que foi quando você ainda era, o que você era, empresária da banda Neles?

Paula Tebett – Haha produtora! Produtora de banda pop-rock

Henrique de Moraes – Verdade cara, eu fiquei lembrando e relembrando de todas as histórias, da gente indo pro pub lá em Copacabana

Paula Tebett – Lord Queen? Lord Jim, lembra?

Henrique de Moraes – Lord Jim, isso mesmo!

Paula Tebett – Muito bom!

Henrique de Moraes – Muito bom. Como é que estão as coisas aí nessa noite de número 51 da quarentena, né? Pelo menos 51 para mim, não sei como é para você.

Paula Tebett – Gente, 51? Eu comecei também, por aí, acho que até antes, mas 51 é um bom número, né? Haha

Henrique de Moraes – Um bom número. Meio assustador, né?

Paula Tebett – Assustador, exatamente! Aqui tá uma loucura porque casa grande pra limpar sem ajuda, né? Sem ajuda que eu digo, não sou eu sozinha né, meu marido chega junto mesmo, a gente divide tudo, mas complicado é você ter uma casa grande sem ter alguém para trabalhar, tem que dividir o horário, o marido também tem que trabalhar, tem que alfabetizar filho, cozinhar, realmente a gente está passando um perrengue, mas eu sei que tá todo mundo aí nessa loucura. Amanhã até falo numa live sobre empreendedorismo materno nessa quarentena.

Henrique de Moraes – É mesmo? Caraca. Mas o que seria empreendedorismo materno? Seriam mulheres empreendedoras com filhos, é isso? Ou é alguma coisa específica?

Paula Tebett – É, mulheres empreendedoras com filhos nesse momento de quarentena, como que está conseguindo dar conta. E o que eu mais recebo de feedback, muita mãe empreendedora se conecta comigo né, por eu mostrar, humanizar um pouco os stories do Instagram, e o dia a dia, aí perguntam “Como você dá conta, Paula?”, aí o SMXP, não sei se você conhece, que é uma comunidade do Estevão Soares, pra mim um dos maiores estrategistas de marketing digital do Brasil, eles fazem né, trazem algumas questões bacanas, diferentes, e aí vamos falar disso também amanhã.

Henrique de Moraes –  Ah,maneiro. Amanhã pra quem tá ouvindo aqui não é amanhã, né gente, mas vocês podem ouvir depois a gravação.

Paula Tebett – Verdade, tem a gravação.

Henrique de Moraes –  Como é que tá sendo esse negócio da alfabetização da Betina, você pode falar um pouco pro pessoal?

Paula Tebett –  Gente, para mim eu já até vou fazer uma formatura já de Betina, pra mim ela tá formada, pra facilitar o processo eu já formei Betina. Gente, isso é muito tenso porque assim, ela tava começando a aprender a escrever né, então tem a letra certa, e aí a professora manda a gente imprimir a letra tal, e aí criança não tem paciência com pai e mãe, né? Ai, tá bem difícil, é muito, além de ter uma aula por semana ao vivo, tem muito vídeo, exercício, eles fizeram um esquema bacana até, achei legal, tem um aplicativo da escola com vídeo aula, não mandam todo dia graças a Deus, mas é muito complicado, não quer fazer, é muito difícil né, a gente conversa muito mas é tenso, não é fácil.

Henrique de Moraes –  Ela tá com quantos anos mesmo?

Paula Tebett – Ela fez seis agora. Realmente é alfabetização e, mas eu também Henrique, a gente não tem essa, essa ansiedade né, de que ela TEM que aprender, que é a hora. Gente, aconteceu uma coisa que ninguém esperava, a gente tá tentando ao máximo chegar junto, mas não dá para haver essa cobrança não, mais essa não. Muito difícil.

Henrique de Moraes – Verdade. Senão também assim, você junta a pressão de trabalho né, assim, que parece que, acho que interpreta errado, acha que diminuiu, mas na verdade fica em casa trabalhando e trabalha mais, né.

Paula Tebett – É, eu tava acostumada com home office mas eu brinco que agora não é mais o home office, não é mais o “alone office”, né? Hahaha

Henrique de Moraes – Exatamente.

Paula Tebett – 50 milhões de pessoas no office, e mais atividades, né, o que me incomoda, que muita gente acha assim “Ah Paula, você trabalha dentro do marketing digital e a demanda é alta, né?”  Eu não sei se você viu Henrique, a busca por marketing digital no Google deu pico na história né, a busca por isso, então a gente está em alta mas ao mesmo tempo a gente não dá conta, porque a minha rotina eu tenho que dividir pro meu marido trabalhar, então tenho que ficar com ela, e ela não é uma criança com 10 anos que vai ficar ali sozinha, ela pede, quer o tempo todo ajuda né, então tem que botar comida, tem a casa, a gente não tem como atender a toda a demanda, então a gente realmente tem que segmentar e pensar estrategicamente porque também tem que pagar conta, né?

Henrique de Moraes – Sim, com certeza.

Paula Tebett – É bem complicado esse momento.

Henrique de Moraes –  E tem mais né, assim, porque é muita gente procurando mas pouca gente de fato sabe o que é, sabe o quanto custa, e a galera sem dinheiro também para pagar né, porque tá todo mundo no mesmo buraco então assim, realmente a procura aumentou, muita gente querendo saber, querendo começar, mas tem dois pontos que são importantes né, um é essa questão que eu falei das pessoas estarem sem dinheiro e assim, meio perdidas sem saber o que fazer, e segundo que, uma pessoa que passou a vida inteira com uma empresa e não procurou isso antes?

Paula Tebett – É, nem fala. Henrique de Moraes – É, e assim pô, procurar isso agora, sabe? Tipo assim, ok você pode até ajudar né, mas você tinha que estar construindo isso antes, né? É uma construção.

Paula Tebett – É muito difícil, e, eu tô surtando porque os dois celulares meus juntos tem mais de 2 mil pessoas e o de trabalho só ele tem 1.200 pessoas cadastradas que foram alunos, clientes, gente está fazendo mentoria, gente que, empresa que eu tô fazendo treinamento, e todo mundo acha que eu sou suporte de Instagram e Facebook. Além das dúvidas recorrentes de uma mentoria, de um treinamento, de cliente, eu tenho que ficar respondendo e eu não dou conta, não fecha ali, não consigo responder todo mundo né , e isso que você falou do não entender qual é o valor do investimento, porque não é custo, realmente é um investimento que a gente consegue segmentar nossa audiência e trazer esse retorno, cara eu não tenho atendido às vezes consultoria individual, não dá, para mim vale a pena diminuir o valor e pegar grupos, empresas, para poder ganhar na quantidade né.

Henrique de Moraes –  E otimizar o tempo também, né? Ajuda mais gente de uma vez só.

Paula Tebett – Otimizar o tempo. Hoje eu terminei uma mentoria pra 20 franqueados da Ri Happy no Brasil, aí eles já fecharam uma próxima agora só sobre o TikTok, a gente vai fazer, aí sexta eu começo com a Spin Imobiliária, só com corretor, e semana que vem com segmentos de casamento né, todo mundo que trabalha como que pode se posicionar nas mídias e tal, então não tem jeito eu tô diminuindo assim de 60% a 70% do valor que eu cobrava né.

Henrique de Moraes – E juntando a galera, né?

Paula Tebett – É, pra tentar fazer assim.

Henrique de Moraes – Boa. Deixa eu te fazer uma pergunta, eu fiquei curioso para saber como é ficar trancada com um nutricionista em casa, porque assim, aqui em casa a gente começou super bem a dieta e foi indo assim, descendo ladeira abaixo total, a gente tá agora assim na merda, comendo só besteira mesmo, tipo enfiando o pé na jaca.

Paula Tabett –  Te falar, o Thomaz ele não cobra não, engraçado, ele se cobra né, ele não enche o  meu saco não, mas hoje eu falei “Não fala nada né, senão vai levar patada”, mas eu tava tomando café com açúcar, e primeiro que eu não era de café, tanto café né que agora eu tô tomando em casa pelo cansaço e tal e aí eu tô botando o demerara porque eu não sou de doce então quando ele falava para mim “Quando você tomar café melhor você botar um demerara do que adoçante,  porque você não toma muito né, você não gosta de doce, então tá beleza.” Mas agora que a gente não tá fazendo tanto exercício, eu tô tomando mais café eu falei hoje assim “Cara, eu tenho que pegar um adoçante” aí  ele falou “Pega, tem um adoçante bom aqui que vale a pena ele é todo natural que eu trouxe lá de fora” ele meio que já se empolgou porque ele falou “Olha, você diminuiu o açúcar mesmo” começou a falar NÃO ENTENDI. É difícil com o Thomaz não por ele né, mas é muito difícil a gente conseguir manter né assim, a gente não tem besteira em casa, assim besteira de ficar comendo, mas eu tava no início da quarentena até o sei lá 30 dias ali esses 20 dias tão brabos, mas eu tava correndo no condomínio, pulando corda em casa, fazendo algumas coisas assim, aplicativo do meu personal, mas eu confesso que eu tô mais de uma semana parada, muito difícil. Gente, varrer é exercicio!!! Varrer é exercício.

Henrique de Moraes – Varrer é exercício, ainda mais a sua casa, é verdade! Sobe escada, desce escada, quase escala, pega montanha. A gente aqui também tava, a gente começou bem, assim, pra falar a verdade exercício mesmo eu fiz dois dias mas pelo menos na alimentação estava indo bem e aí cara começou, veio a Páscoa, entrou um monte de chocolate em casa e aí cara você fica naquele vício, você não quer largar doce por nada, aí a gente começou a comprar um monte de besteira aí a gente está agora tentando ver se para, vamos ver em que bicho vai dar né?

Paula Tebett – Cara, eu vou te falar, eu nunca liguei pra Páscoa porque eu não sou de chocolate e aí eu recebo né, algumas marcas já foram alunos, uma galera aí mandou para Betina mandou pra Thomaz, mandou para mim acabou que eu nao tava fazendo nada ali, deixa eu comer um negócio aqui, aí eu que não ligo já tava comendo também, falei “Gente!”.

Henrique de Moraes – Esse é o perigo de ter as coisas em casa, né?

Paula Tebett – Exatamente.

Henrique de Moraes – Mas Paulinha, fala um pouquinho sobre a sua trajetória, assim, você fez muita coisa, né, a gente já começou aqui falando sobre seu seu tempo lá na Banda Neles, como produtora, aliás como você foi parar como produtora da Banda Neles?

Paula Tebett – É muita loucura assim, vou contar, tentar simplificar aqui a história. Quando eu entrei na faculdade eu ia fazer 18 anos né, e quando eu entrei eu vi que tinha uma oportunidade de estágio na rádio Jovem Pan, era em Niterói né, aqui na nossa cidade, aí eu falei “poxa eu tenho que entrar pra esse estágio”. O estágio era aquele que a gente pagava pra trabalhar né, sei lá eu até lembro, acho que na época era 100 reais. tipo gastava pra trabalhar mesmo, e eu amei, resolvi entrar, fiquei sei lá, 2, 3 anos, fui mudando, entrando para outras áreas, comecei com atendimento ao ouvinte, depois produção, programação, não, programação eu não trabalhei não, promoção e comercial, e aí conheci muita gente, o jornal Fluminense, e depois disso, da rádio trabalhei um pouquinho com assessoria de imprensa lá no centro do Rio, trabalhei com produção de eventos, e aí eu comecei, eu produzia porque eu também namorava o vocalista antes de produzir a banda, depois quando a gente terminou, ficou amizade e tal, já era amiga de alguns integrantes e eles ficavam “Pô Paula, você tem muitos contatos, já trabalhou em rádio, você tem uma rede de amigos grande, você é boa para articular, tenta fechar show para gente, você não quer ser nossa produtora?”, e as coisas começaram a acontecer né, shows, eu conhecia muito produtor mesmo por conta da rádio, e aí eu produzi durante dois anos e aí veio uma oportunidade né de fazer uma entrevista pra participar da parte de assessoria de imprensa de uma campanha e tinha que ser uma jornalista que tivesse uma noção de produção, então eu me encaixei totalmente, fiz algumas entrevistas pela FSB, que é uma das maiores assessorias do Brasil né, do Chiquinho Brandão, e aí consegui, deu certo, me adoraram, e eu fui contratada pra comunicação do Governo do Estado, isso em 2007, e aí fiquei 8 anos no setor de comunicação e marketing lá. De lá eu fiz eventos no Estado todo cuidando de tudo, sinalização, toda parte de divulgação dos eventos, e aí eu fui até pra Roma pra trazer o Papa pra cá, não para trazer ele né, mas pra fazer o evento dele, fiquei no Vaticano hospedada dentro do Vaticano só com PM e a galera da Arquidiocese, foi bem legal, muita coisa aconteceu. Ah, e ainda esqueci, depois da rádio eu ainda, olha isso, você nem sabe disso, eu ainda fui estagiária da Rádio Saara, cara! Rádio Saara! Hahaha

Henrique de Moraes – Mentira,hahaha. Quanto tempo você ficou lá?

Paula Tebett – Ah, fiquei pouquinho. O pessoal tinha um pouco de preconceito, né, a rádio era bem…

Henrique de Moraes – Ah é?

Paula Tebett – É, engraçado isso né, porque a rádio ela era bem simples né, humilde, a rádio falava ali dos lojistas ali né, da galera, e tinha uma oportunidade de locutor, disso e daquilo, eu acabei aceitando, uma loucura, saída de lá à noite, fiquei bem pouco tempo. Meses. Só que aí me viam né, achavam que era tipo patricinha, eu sou totalmente diferente de patricinha né, mas aí loirinha de olho claro, aquelas coisas né? E aí não fui bem vista ali dentro não, na época. Não pelas pessoas da rádio assim, né, pessoal que trabalhava comigo. Mas é normal, assim, nada de grave. Eu saí, aí depois pedi demissão quando engravidei, e comecei a fazer a gestão de mídia, na verdade, no Governo antes de existir agências que faziam gestão não existiam mídias socias, Facebook de secretarias, de governo, nada disso, não existia nem plataforma de negócios né, o Instagram ainda era um aplicativo de fotos e efeitos, eu já fazia a mídia social de algumas, é, de profissionais de empresas até que começou a virar plataforma de negócios, e aí eu peguei aquele projeto BNDES né, o Música Brasilis de BNDES que eu te convidei, e aí eu e o Henrique, a gente começou a trabalhar junto, negócio funcionou, montamos uma agência e aí depois eu não tava me encaixando, não tava feliz, tava ainda com filha pequena, sem dormir, aquilo tava me deixando louca, tava muito desumano.

Henrique de Moraes – Eu lembro bem disso.

Paula Tebett – Eu não tava, não era eu, assim eu tava muito triste assim né, no trabalho, eu tava exausta falei “Caraca, não tô aguentando”, eu tava ponto de estourar. E aí quando eu saí, fiquei um tempo sem fazer nada, sem saber o que fazer, tentando investir no meu hostel né, que eu nem falei aqui mas enquanto eu montei a agência eu estava tentando vender um hostel que eu me enfiei em ser sócia de um hostel na Lapa, e foi o momento assim que foi um aprendizado bem grande né até vi uma pergunta sua sobre isso né, de falar o que você não faria alguns anos atrás, você diria pra ir com calma é pra não investir dinheiro onde a gente não tem, não conhece o setor, não tem habilidade né, e foi realmente uma vontade de ganhar dinheiro né, o medo de pedir demissão de uma coisa certa e resolvi investir, ir na onda de umas amigas minhas que já estavam com esse sonho mas não era o meu, e não deu certo porque eu não tava afim daquilo né e quando a gente bota o cifrão no olho ele não vai para o bolso né, só quando a gente tira, quando a gente tira e realmente ama o que a gente faz aquilo, a consequência dele é o lucro mesmo né, de estar fazendo com vontade, então aquilo não deu certo, perdi muito dinheiro, foi uma coisa que eu fiquei muito triste um mês aí mal, falei “Pô, o dinheiro nem era meu”, falei “Ferrou, o dinheiro nem era meu, como é que eu faço agora?”, e aí aquele, eu até acabei de ver um filme com Betina né, minha filha, infantil, que, falando, era uma coisa de lenda lá do Himalaia, e aí o cara fala pra, o cara falava assim “poxa quebrou a perna, meu filho quebrou a perna”, aí todo mundo “Pô, seu filho quebrou a perna, que azar, hein, que azar” aí ele “sorte ou azar, o que será?” e aí depois foram convocar a galera para guerra e o filho tava com a perna quebrada ele não foi para guerra, foi sorte, aí a mesma coisa, minha vó infelizmente, infelizmente faleceu nessa época né, foi um, hoje inclusive é aniversário dela, muita coincidência, hoje é aniversário dela, dia 6, e aí ela deixou, ela mudou em cima da hora o testamento, ela deixava para os netos, para os filhos, ela mudou e deixou pros netos né, a casa dela e aquele dinheiro todo que eu achei que fosse guardar foi para pagar as dívidas, minha mãe acha que eu tenho dinheiro até hoje, eu não posso nem pedir dinheiro para minha mãe e eu falo “Não, tá investido, tá investido”, tá investindo porra nenhuma, não tenho 1 real.

Henrique de Moraes – Tá bom, vou esconder esse podcast da sua mãe então.

Paula Tebett – Isso, ainda bem que ela não sabe nem o que é podcast.

Henrique de Moraes – Vamos lá, você falou sobre vários momentos aí, eu queria voltar em cada um deles um pouquinho e, talvez tentar tirar um pouquinho de coisas que você aprendeu em cada um desses momentos né.

Paula Tebett – Importante

Henrique de Moraes – Lá como produtora, vamos voltar lá do início, você lembra de alguma coisa que tenha ficado, alguma lição importante que você tenha tirado desse momento, além das bebedeiras? Hahaha

Paula Tebett – É, além das bebedeiras? É, eu acho que assim, o que eu vi na banda, a gente até conversou depois de tantos anos né, já se vão, porque foi no meu início com o Thomaz, com meu marido, e a gente vai fazer 15 anos, então…

Henrique de Moraes – Caramba.

Paula Tebett – Isso tudo aí.

Henrique de Moraes – Eu tinha cabelo.

Paula Tebett – Você tinha cabelo, meu marido também.

Henrique de Moraes – Eu e o Thomaz, é verdade haha.

Paula Tebett – E aí eu vejo que assim, a banda não deu certo muito não, assim, tem uma série de coisas, mas o que fizeram com que acabasse tão rápido foi questão também do ego né, tinha muito ego então eu como fiquei atrás, eu via mais isso. Não que isso, ego todos nós temos né, eu acho que o aprendizado principal ali é você realmente entender que tudo quanto é lugar, qualquer segmento que você for atuar é necessário entender a importância de cada um dentro daquele objetivo, todo vai acrescentar. É muito melhor várias pessoas pensantes, cabeças pensantes, do que uma, e eu vi isso que cada um tinha sua vontade, achava que era o certo e aí é sempre um estresse e acabou não dando certo né.

Henrique de Moraes – Isso é clássico de banda, né?

Paula Tebett – Clássico de banda, clássico clássico.

Henrique de Moraes – Disputa de egos. Isso acontece muito também em sociedades né, mas acho que sociedade, por ter uma coisa mais, talvez mais séria ali de ser uma coisa que já é mais profissional eu diria né, porque banda surge muito de amizade, de amadorismo, embora no caso da banda Neles vocês até tentaram fazer uma coisa muito mais profissional enfim, tentavam organizar as coisas mas ainda assim é muito daquela coisa do músico de querer curtir, de querer fazer uma coisa que ame e tal e as pessoas confundem muito né, então o ego eu acho que nesse momento fala mais alto do que qualquer coisa né, fica muito difícil.

Paula Tebett – Muito, e era uma galera jovem também né, e aí sobe no palco e começa aquilo tudo né, de aplausos, e isso e aquilo, mas não é fácil não.

Henrique de Moraes – Verdade. E aí depois então você foi para o Governo do Estado, é isso?

Paula Tebett – Depois foi, aí eu fiz, eu trabalhei na FSB né aí depois eles me botaram, não, e aí eu tive, na FSB, na assessoria eu fiz a campanha e fiquei no governo de transição na FGV ainda como tipo um freela, quando eu a FSB ia me contratar para o governo eu ia ficar na assessoria de imprensa só que eu falei “Caraca eu vou assessorar político, não tem nada a ver comigo”, eu fiquei bem assim, mas uma oportunidade boa né, e aí em cima da hora de eu fechar o contrato, eu fui chamada para esse setor que estava sendo criado dentro da comunicação, de marketing e eventos eu falei “Não acredito, é isso!”

Henrique de Moraes – E aí você, assim, quais eram as dificuldades que você tinha lá, porque imagino que trabalhar com o governo não deve ser fácil, né?

Paula Tebett – Ego,o poder né também, é a mesma coisa, é bem complicado né. A gente via pessoas na campanha que depois que tiveram cargos mudaram, eu tenho vários, eu tenho vários, depois eu fui para prefeitura, eu nem falei aqui né mas nesse tempo de Governo do Estado eu fiquei dois anos, me indicaram pra Prefeitura com o Eduardo Paes, fiquei dois anos e voltei para o Governo do Estado né porque eu me achava inútil mesmo, achava que tinha muita gente querendo, muito aspone, não tenho medo de falar não, muito aspone, e aí pô, você tem uma bagagem, você tem estudo, você tá lá querendo ser útil, mas vão te mandar lá pra Santa Cruz pra botar um som? Manda o fornecedor botar o som, eu falei “cara, eu não tô planejando uma estrutura de um evento legal, de uma coisa grande né,” eu fiz muitos eventos, eu trabalhei no Pan-Americano, eu fiz eventos da Seleção Brasileira, camarote, Madonna, eventos culturais, esportivos, até eventos de inaugurações, de UPP, eu vi o início da Primeira UPP no Santa Marta né, já passei vários perrengues, muitos presentes em favela, já me perdi em Vigário Geral, já fiz coisa com Afroreggae, é muita loucura, mas o que eu vi muito é que, eu tenho uma situação até, tiveram várias situações

Henrique de Moraes – Alguma específica assim, mais loucura?

Paula Tebett – É, as pessoas elas se submetem ao, com medo de perder emprego, aceitar muita coisa e eu nunca fui disso né de estar disposta a isso, então uma vez um cara com um cargo bem grande assim na Arquidiocese ele falou, deu um problema no ar condicionado de algumas autoridades até de fora do país, chegando num evento lá no Oi Futuro, e aí um ar-condicionado deu ruim, num ônibus desses e aí ele veio para cima de mim, porque ele tinha essa mania de falar com as pessoas ameaçando né “poxa vai dar ruim porque não sei o que”, “Ó,vai perder o emprego” aí eu falei assim, eu comecei a xingar “Você cala a boca, eu tenho currículo”, mandei logo um F “Tô nem aí cara, não preciso lamber nada não, eu tô tranquila” e ele falando aí veio o Coronel falar comigo “Paulinha, calma” eu falei “Cara babaca”, eu nunca me sujeitei a aturar então assim, já briguei até com coronel né, hoje são meus amigos mas eu acho que é muito muito complicado assim política, a gente não pode generalizar né, tem muita gente bacana que quer fazer o certo mas é tão difícil, você até querer fazer o certo né, porque é uma sujeira assim, em muitos lugares né.

Henrique de Moraes – A gente já viu a uma história meio nessa linha né?

Paula Tebett – É, vivemos, né?

Henrique de Moraes – É, e eu vi também acho que tem cerca de um ano eu fui numa palestra do Bernardinho, do vôlei, e ele fala que chegou a cogitar também né, que sempre perguntam para ele porque ele não atua politicamente e tal, e ele falou que ele começou a cogitar e quando ele estava cogitando ele tava no carro dele, fecharam ele e botaram uma arma na cabeça dele e falaram assim “Olha só, você tem certeza que você quer se envolver nisso né, porque olha com quem você está lidando” e ele tava com a família no carro e falou “Cara, não tenho culhão pra isso, não tenho capacidade pra aturar um negócio desse”, e acabou desistindo,olha que loucura, o cara querendo fazer a coisa certa, querendo ajustar as coisas e foi ameaçado né.

Paula Tebett – Não, é muito difícil. Olha que engraçado né, como é que a gente tá aqui no podcast conectando uma coisa à outra. Eu, quando o Paes assumiu, o Eduardo Paes né, eu fiz no início, na primeira semana eu acho, não lembro o ano mas na primeira semana que ele ia atuar, em janeiro que ele ia assumir, a gente fez uma reunião de secretariado com uma palestra do Bernardinho, e eu tava organizando essa reunião e eu fui parada na Av. Brasil 6 horas da manhã com fuzil, no carro onde a gente tava levando tudo, então levaram tudo, levaram a roupa de recepcionista, levaram a cafeteira, levaram tudo do buffet, e a gente chegando na reunião de secretariado que o Bernardinho tava e aí quando eu cheguei eu falei “Prefeito, a gente acabou de ser assaltado, levaram tudo, levaram o carro, levaram tudo. A gente ficou a pé até esperar o outro carro da equipe e não tem nada, só para avisar que vai começar sem caixa, sem nada, sem café, a gente vai tentar ver o que a gente faz aqui” e ele deu essa palestra lá bem legal também,mas ele sabe né que não é fácil.

Henrique de Moraes – Pois é, e aí beleza, então você tava lá no governo aí foi quando você teve essa oportunidade do Música Brasilis, mas nesse meio tempo você já tava trabalhando em rede social não tava? A sua pelo menos.

Paula Tebett – Já tava trabalhando em rede social. Na verdade Henrique, eu comecei a trabalhar em rede social no MSN e no Orkut, né? Eu já fazia divulgação da banda Neles em comunidade do Orkut, em MSN, inclusive, meu marido, a primeira conversa com ele antes da gente se conhecer foi pelo MSN, ele nem tinha rede social, ele entrou no MSN do irmão, que ja assistia a banda Neles, olha isso, uma propaganda me trouxe um marido haha, em rede social! Você viu que o ICQ voltou, gente? Muito engraçado.

Henrique de Moraes – Eu vi, não testei ainda, nem vi como que tá mas vi que voltou.

Paula Tebett – NÃO ENTENDI mídia social né, sem imaginar que isso seria uma grande plataforma de negócios, bem legal.

Henrique de Moraes – Pois é, e aí eu lembro que você me chamou, foi muito engraçado isso, inclusive, porque eu te mandei uma mensagem, eu tava fechando uma startup, e aí tava indo trabalhar com meus pais na época e te mandei a mensagem falei assim “Pô Paulinha tô tentando arrumar alguma coisa para fazer e eu entendo um pouco de rede social, se precisar de uma ajuda aí”, aí você falou “Tô precisando, vem!”

Paula Tebett – Capaz até de eu ter essa conversa, sabia?

Henrique de Moraes – É mesmo?

Paula Tebett – Vou printar se eu tiver, devo ter sim, vou printar pra gente fazer um post.

Henrique de Moraes – Pior que não lembro nem onde foi que falei com você, não lembro se foi no Facebook, enfim.

Paula Tebett – Não, eu acho que você me mandou assim no Messenger e aí eu te pedi seu celular, foi isso, Messenger e eu pedi seu celular e mandei uma mensagem, foi um negócio desse, não lembro, você pediu meu telefone, não sei mas vou achar isso aí.

Henrique de Moraes – E aí você você saiu do emprego né, era um bom emprego, para começar a empreender e como é que foi essa transição assim, você foi totalmente de boa ou tava preocupada, como é que foi dar esse passo né que às vezes acho que é o que, muita gente trava nesse momento?

Paula Tebett – Foi uma coisa meio espontânea, sem eu até entender direito o empreendedorismo e depois quando a gente vai fazer uma análise eu vejo que eu já empreendia né porque eu contei uma história ali mas ao mesmo tempo nem contei que eu criei sem querer o maior evento de patinação do Brasil né, que já apareceu várias vezes em GloboNews, Fátima Bernardes, jornal O Globo, é único até hoje, é o único evento apesar de não ter tido ano passado e esse ano não vai ter, é impressionante né assim, a gente já empreende, a gente já vai olhando a nossa vida e vendo que a gente já meio que nasce empreendedor. Eu fui fazendo assim, me encaixando Henrique, eu ainda não tinha um objetivo claro “ah, vou empreender, vou criar cursos”, eu não tinha nada disso. Quando eu saí da agência eu ainda não sabia que eu ia fazer, tanto que eu tava com o lance do hostel na cabeça, de tentar vender e tentando investir no Roller Rio, porque nada mal, nada bem uma bolada grande me garantia o ano, se eu conseguisse patrocínio né, ainda não tinha acontecido isso né, acabou que não rolou, que eu também não tive tempo né, foi me levando pra outros caminhos, e aí Thomaz sempre falou “Pô sempre te pedem ajuda com consultoria”, eu já fazia antes de ter a agência mas tinha parado, aí comecei a voltar “Ah quer? Vou fazer aqui” e oferecer para algumas pessoas também gratuitamente para conhecer meu trabalho aí, foi uma pessoa me chamou para isso, outra pra palestra aqui, sempre com pessoas próximas, nunca de uma divulgação genuína, espontânea “Vou fazer agora um curso”, nada, até que lançou o Sempre Criança, que é esse projeto social em Niterói, é uma ONG verdade, eu já era voluntária há 10 anos, aí eles falaram “Pô Paulinha, tá essa crise”, nem imaginava que teria uma pior, “a gente precisa da sua ajuda pra divulgar”, falei “Vamos fazer o workshop”, acho que eles deram a ideia, eu não lembro direito, aí lançou  o nome Empreendedores do Bem, inventei, fiz workshop, chamei outras pessoas para falar, duas pessoas que nunca tinham nem palestrado, igual a mim e aí ficou acabou o negócio eu falei “Caramba o pessoal adorou”, e aí começou, isso foi o que, 3 anos atrás, começou acontecer eu falei “Gente eu adoro palestrar, adorei” e aí foi pintando, eu acho que quando você se encontra vai abrindo, sei lá, o universo abre portas.

Henrique de Moraes – Não só isso né, acho que a gente também coloca muito mais energia, muito mais amor no que a gente está fazendo né então não tem jeito. Todo mundo ouvindo e todo mundo já passou por alguma situação em que tem que fazer um trabalho que você não acredita né, ou que você não gosta, você não apaixonado e cara é uma bosta, você nunca vai conseguir entregar da mesma forma que você entrega alguma coisa que você gosta de fazer, não tem jeito.

Paula Tebett – E o financeiro até, é impressionante que logo depois ele se encaixa né, assim para mim nem demorou eu estar às vezes ganhando mais do que eu ganhava, como sócia bem mais rápido fazendo pouca coisa, entendeu? Bem menos, eu falei assim caraca, sem estresse, com coisas que você realmente ama, foi uma coisa que é impressionante foi muito sem planejar, muito sem planejar, não planejei nada.

Henrique de Moraes – Mas é engraçado né, você sempre foi assim duas coisas, muito comunicativa, eu lembro que quando eu te conheci na época lá da banda você já veio assim toda extrovertida falar comigo, já me zoou, nem me conhecia e já tava me zoando, enfim

Paula Tebett – sempre babaca, né? Hahaha

Henrique de Moraes – E você sempre conheceu muita gente também né, eu fiquei me perguntando durante um tempo porque você não seguiu carreira política já que você tava lá no Governo, na Prefeitura essas coisas porque cara você conhece tanta gente que com certeza seria eleita.

Paula Tebett – Todo mundo me fala isso mesmo, brinca né, e outra coisa que até Fernanda Aoki né, que é uma psicóloga paulista, palestrante muito gênia, ela fala eu não vejo outro livro senão você falar sobre conectar pessoas, sobre networking, você tem que fazer esse livro, não é possível cara eu falo uma coisa, você já conecta, já deu solução, você já conhece alguém, já tem a história, já sabe quem vai falar, resolve problemas dos outros e eu acho, é impressionante mesmo assim, a cada hora alguém me pergunta, hoje eu já recebi sei lá umas três mensagens no WhatsApp me agradecendo, pessoa que eu indiquei, e realmente a indicação é muito legal, essa conexão sabe, muito legal, conheço bastante gente e aí não sei também por eu ter passado também por muitos lugares você acaba conhecendo também gente diferente.

Henrique de Moraes – Na verdade assim, e é impressionante porque você não só conhece muita gente, mas você tem hoje quantos seguidores no Instagram? 22 mil?

Paula Tebett – Vou fazer 26 agora

Henrique de Moraes – É, assim, você conhece mais ou menos essa quantidade de pessoas pessoalmente só pelo, assim, andando com você na rua é a sensação que eu tenho e assim elas não só te conhecem, esse é o problema, elas te amam, sabe, elas te encontram na rua, te abraçam, parece que são suas melhores amigas, eu penso assim cara não é possível, a gente acabou de esbarrar com 5 melhores amigos dessa pessoa, como é que é possível isso?

Paula Tebett- Você falou desse melhor amigo, é muito engraçado, esses dias eu postei, eu fui dar uma palestra pra galera da mentoria do Bruno Juliani, dei uma aula, na verdade, aí tem a Tais, que você conhece né, da NÃO ENTENDI, a Tais tava na aula, eu nem sabia, era aniversário dela ainda, e ela é minha amiga desde os 9 anos de idade, ai eu falei “Po, hoje inclusive é aniversário da Tais e tal”, Taís tá aqui, e aí eu postei no meu stories e falei “Minha melhor amiga”, aí Thomaz falou “Você tá ferrada, você falar que ela é sua melhor amiga, você tá ferrada, todo mundo vai falar, vai reclamar, gente da rádio né, gente não sei da onde, da sua faculdade”, mas o Wellington, que tá comigo desde o início, ele fez o meu primeiro workshop, ele pagou, e me conheceu lá, a três anos ele fala “impressionante como você cresceu” e como que as pessoas acabam uma palestra sua, eu tinha duas palestras, três agora que eu tava esperando muito, fiquei muito triste né, a de Nova York, no Instituto, a de BH que era para 1000 empresários e do Rio Health Nutrition pra 2000 nutricionistas no RioCentro, e assim, quando eu faço palestras grandes assim, fiz em Furnas, fiz na Zankyou, de casamentos, o Wellington fala impressionante as pessoas saem e fazem fila para tirar foto com você, é mais uma fila, aí chega uma tremendo pra falar com você, eu cheguei no RD Summit lá no sul com o Kiso, aí eu tava conversando com ele uma menina me cutucou “Paula você tiraria uma foto com a minha amiga que ela é sua fã” eu falei “Gente como assim minha fã?” é muito engraçado eu me acho 0, eu não ando nas ruas e as pessoas falam, mas assim, em Niterói, eu sempre tô em algum lugar, seja no teatro com a minha filha, a menina me cutucou no escuro “Eu sou psicóloga, te sigo, adoro seus conteúdos”, a dona de uma loja me parou no meio do carro eu falei “O que essa mulher vai me falar aqui?” me chamou, “Ah eu te sigo”, no banco, isso é legal, só que o problema é que daqui a pouco ser a Paulinha Vilhena né, estressada, não vou poder andar de moletom na rua, ter que andar arrumada.

Henrique de Moraes – Eu conversei com o Ian, que é um dos fundadores do Porta dos Fundos, e aí ele fala que é engraçado porque ele já apareceu em alguns vídeos do Porta mas não nos videos em si, ele aparece muito nos making offs, mas ela já deu entrevista, então as pessoas reconhecem ele na rua, mas ele fala “Eu não sou famoso, não sou o Fábio Porchat” aí ele fala assim “Então às vezes eu tô na rua mas eu não sei se a pessoa tá me dando mole, se ela tá me achando conhecido, se ela me reconheceu de fato, ou se tá só me achando estranho mesmo, ou tá puta que eu fiz alguma coisa” as pessoas ficam só te encarando, elas não falam com você.

Paula Tebett – Isso é muito engraçado, porque como assim né, e a gente vê o poder das mídias sociais né. Você é qualquer profissional, médico, todo mundo pode ser um formador de opinião né, pode influenciar e eu não imaginava, não imaginava que isso fosse acontecer. Eu tenho, sei lá devo ter em vídeo, sem brincadeira, e olha que eu não peço há um ano, por aí, não peço depoimento mas eu devo ter uns 200 vídeos de marcas e de profissionais, Wellington hoje postou alguns, ele “Pô Paula, vamos renovar, vamos botar lá no seu destaque” ele postou lá para mim eu falei “Faz lá um esquema” e botei novos agora no meu site, eu acabei de fazer um site inclusivo né, pra qualquer pessoa. Estou criando um curso mídias sociais para todos, pra cego, surdo e mudo, e meu site e tá todo inclusivo eu lancei ele agora e eu mudei de novo, mudei depoimento, mudei as logos de cliente, e isso é muito legal cara é, assim, feedback é uma coisa que você fala “Cara, to no caminho certo”, muito maneiro. Eu tava no supermercado, toda desleixada, uma menina linda de laboratório chega pra mim “Você que é a Paula Tebett?” quase que eu falei “Não, é minha irmã”, ela já é parecida comigo, vou falar que é minha irmã, ela “Ah eu sou doida pra fazer um curso”, não tava nem aí com a minha aparência, tava nem aí, tava ali falando, muito legal.

Henrique de Moraes – Isso é muito legal mesmo, imagino que seja né, nunca fui reconhecido na rua

Paula Tebett – Ah, mas vai ser, tá se posicionando, tô gostando, tô adorando.

Henrique de Moraes – Deixa eu te fazer uma pergunta, Paulinha. Assim, você até falou sobre essa observação do Wellington e tal, e eu também percebo isso né, eu te acompanho já desde que a gente trabalhou junto, na verdade desde antes né, e nos últimos anos você teve uma crescente muito grande, tá dando muita palestra, inclusive deu uma palestra na gringa né, tá famosa internacionalmente, tá dando muito mais consultoria, enfim, e essas coisas são legais porque assim, vão mostrando pra gente que a gente tá no caminho certo né, são validações de certa forma, mas tem alguma coisa específica assim que tenha sido mais significativo assim que você se lembre, que tenha sido mais simbólicos, talvez e que tenha te dado essa sensação de que você conquistou, de que chegou em algum lugar, ou que pelo menos você cumpriu algum milestone da sua jornada?

Paula Tebett – Com certeza. Ano passado né quando eu fiz um post, eu criei um quadro né, o MidiaNews que é um programa jornalístico que fala sobre matérias verdadeiras e novidades, atualizações das mídias sociais, é um jornal mensal que eu criei no meu canal do YouTube e aí eu postei no meu Instagram né é esse jornal, mas eu tenho a pegada do humor e o Kiso né, cara top, fundador da MLabs, maior plataforma de mídias sociais da América Latina, maior estrategista, muito, muito referência, comentou “sensacional”, eu falei “Porra cara”, eu não o conhecia, não falava com ele, só seguia, mas não tinha nem comentado em nenhum post dele, e tal, só via, aí ele me mandou uma mensagem no privado “Pô, eu queria uma reunião com você, eu nunca vi alguém fazer uma coisa tão original” e hoje ele me contrata né, o meu quadro foi pra MLabs, inclusive essa semana vai ao ar não sei se você viu, você viu que a Dilma presidente entrou vivo numa live sem querer no Instagram?

Henrique de Moraes – Mentira? Não vi não

Paula Tebett – Não? Você tem que ver o MidiaNews, vai ao ar essa semana e não sabe Henrique, em primeira mão né, mas não sei quando é que vai ao ar o podcast, ela fala assim, ela tá na live ao vivo no Instagram, e o pessoal escrevendo “Dilma, você tá ao vivo”, e ela no celular, e ela vai e fala assim “Paulinha”, olha isso, ela fala Paulinha, ela tava com uma Paulinha no telefone, e todo mundo “Paulinha você tá ajudando a Dilma na live?”, me mandando, então eu filmei, ela fala assim “Paulinha, não é possível, eu não acho aqui o negócio, que não sei o que” aí tá, aí depois ela fala “Paulinha, não, acho que você que tá errada”, dando um esculacho na Paulinha, aí o MediaNews esse mês vai começar eu também falando “Dilma, você tá ao vivo”, e ela me esculachando, aí eu falo “Então tá bom, se vira aí nessa porra” e aí fica essa zoação né. Então assim, essa pegada do MediaNews né, que a feedback da galera que é cliente né que a MLabs tem mais de 150 mil assinaturas, dentre eles Érico Rocha, se você for no site tem várias marcas, até Galinha Pintadinha é assinante, mas assim isso me levou adiante porque eles me contrataram, como tiveram uma ideia de eu ser repórter e cobrir alguns grandes eventos de marketing digital no Brasil, então o primeiro teste foi o RD Summit, que até a produção do RD adorou também foi muito, bom muito legal, Wellington foi de lambuja, também contratou ele, sobrou pra ele também ele editou coisas na hora do evento né todos os dias, e eu ia cobrir agora Social Media Week, todos esses eventos, Digitalks, todos os eventos que iam acontecer, mas, vamos esperar aí quem sabe o próximo ano, RD nem vai ter esse ano né, então esse foi um marco assim, a gente ficou bem amigo, eu e o Kiso, ele me escuta, eu dou ideias de outros quadros, ele fala “Me manda, me manda a proposta”, converso com ele, ele fala “Não, o que você precisar”, ele é muito humano, e é um cara que realmente faz a diferença por que é diferenciado, sabe? Pensa no próximo, não só em termos de dar oportunidades, mas de projetos sociais, de empatia, muito legal.

Henrique de Moraes – Legal. Eu conheci, na verdade eu já conhecia a MLabs porque eu adorava todas as mídias deles inclusive quando eu era impactado, o anúncio deles eu me amarrava porque são sempre muito engraçados, criativos, são muito bons. E, quando a gente tava buscando a gente cogitou fechar com eles, a gente tava buscando uma ferramenta lá para agência, a gente cogitou fechar só que a gente acabou fechando com outra empresa não lembro porque, porque quem decidiu isso foi meu sócio, mas eu conheci o Kiso mesmo ouvindo o seu podcast, eu achei sensacional ele é muito, um cara muito, ele parece estudar bastante, super focado em dados, eu achei isso muito legal.

Paula Tebett – É japonês, né? Japonês é foda, não tem nem o que falar. Esses dias ele falou “Pô Paulinha, tô com um projeto com a Martha Gabriel e tal, vou te dar o acesso lá, faz um depoimento aí, coisa rápida para mim para ela”, ele me respondeu “Pô cara, muito bom”, e não sei o que, mas japonês é foda mesmo, não tem jeito.

Henrique de Moraes – E hoje em dia como é que você organiza a sua vida de conteúdo, como é que você faz pra gerar conteúdo, você tem alguma rotina, alguma estrutura pra fazer isso, como é que você organiza, você planeja a longo prazo ou não, se é mais improvisado, como é que vc faz?

Paula Tebett – Não, assim, eu tô em todas as redes sociais, né? Agora Snapchat eu não to mais, mas Twitter, Pinterest, tô começando, fiz um curso agora de Pinterest em marketing, tô com uma página lá, porque você consegue levar muito tráfego né, de um lugar pro outro, até pro próprio site né, redes sociais. Tô no YouTube, podcasts, Instagram, LinkedIn, Facebook, então eu crio conteúdo e não tem não como ter um planejamento, eu confesso que eu uso pouco a MLabs, já era assinante, eles falam “Ah mas você tá pagando?”, mas é um valor irrisório por mês, mas aí já liberaram outras contas aí também pro Well, mas eu raramente agendo, é muito raro, eu programo antecipadamente, o que eu faço, porque como mídia social muda muito né, de duas semanas pra cá a gente já teve stories no LinkedIn, o IGTV vai monetizar, no desktop agora no Instagram você consegue ver live, consegue interagir, responder direct, tem tanta coisa nova o tempo todo, que eu não posso planejar mensal né, não posso planejar quinzenal, eu chego domingo, quando minha filha dorme eu sento no computador e eu começo o primeiro a ver o que que eu tenho, o que tem de datas assim que vale a pena mencionar por exemplo, teve o dia do repórter, e aí eu contei uma história bem legal que é muito verdade assim que era o meu sonho ser repórter, eu fiz jornalismo pra ser repórter, e agora com quase 40 eu sou repórter, então contei como as mídias sociais me realizaram um sonho, e eu só ia saber se eu visse né quais datas que teriam próximas na semana depois disso eu olho minha agenda, o que eu tenho na semana que vale a pena um post, tem alguma especialização, algum treinamento algum cliente que eu vou dar uma consultoria, posso fazer um print da tela e falar, no caso do presencial se eu for ter uma palestra eu já penso como vai ser a foto já, peço isso para o Wellington, então tem algum planejamento. Mas eu tenho todo domingo um vídeo no meu canal do YouTube, toda quarta-feira, hoje teve a podcast sobre TikTok para marcas e profissionais , então tem um episódio às quartas, hoje que eu digo é porque a gente tá gravando, que vai também pro meu canal do YouTube, porque o podcast ele é mais ouvido no YouTube do que em qualquer outra rede, mais que o Spotify e tudo mais, então eu também boto no meu canal e aí eu tenho né LinkedIn eu tento fazer diariamente, o Instagram e Facebook, eu compartilho do Instagram, só que em horário diferente, o Twitter é uma coisa mais do dia a dia, então às vezes eu vou, fiquei um tempão sem postar no Twitter Henrique, fique sei lá, anos, e aí voltei porque eu conheci o pessoal de dentro, e falaram que eu tinha que voltar, então voltei, eu acabei de dar uma entrevista para Alemanha pelo Twitter, você acredita? Me encontraram no Twitter, não tenho nem 1000 seguidores ainda lá.

Henrique de Moraes – E a entrevista era sobre o que?

Paula Tebett –  Era sobre empreendedorismo digital.

Henrique de Moraes – Legal, você falou em inglês, português, alemão?

Paula Tebett – Era uma brasileira que tem uma plataforma lá, de negócios e tal, aí ela me encontrou com as minhas hashtags, muito legal, e aí eu planejo o que eu vou fazer, porque além do LinkedIn com profissional eu tenho minha company page, marca Paula Tebett, eu faço conteúdo semanal no meu blog, meu site e de vez em quando alguns artigos no Linkedin também, só que agora eu tô com uma ajuda de uma agência que faz minha assessoria de imprensa, e eu mando muito áudio para eles e eles pegam meus vídeos do canal do YouTube para transformar em artigo também, que eu não tenho mais tempo de digitar isso, não dá, eu preciso de ajuda nesse sentido, eu não faço ads, não faço, no máximo impulsionar um postzinho ali só pra dar um gás em 24 horas, eu mesma ali rapidinho, mas lançamento de produto é outra agência que lança meus cursos online, tem duas agências trabalhando hoje. Mas todo o conteúdo de post sou eu que faço, quer dizer, toda a idéia né, e postar sou eu quem posto, agora algumas coisas maiores tipo blog, artigo, eu mando ou vídeos meu, ou mando áudio falando pra caraca

Henrique de Moraes – Conheço esses seus áudios haha

Paula Tebett – Esses áudios intermináveis. Você viu meu quadro novo no Youtube?

Henrique de Moraes – Não, eu não vi.

Paula Tebett – Não? Mande Áudio, lancei essa semana cara, vê depois pelo amor de Deus. As pessoas me mandaram áudio no meu whatsapp, com a #mandeaudio, no meu whatsapp de trabalho,fazendo uma pergunta sobre mídias sociais e aí eu respondi num único vídeo grandão.

Henrique de Moraes – Maneiro

Paula Tebett – Aí tem vinheta,é maneiro

Henrique de Moraes – Muito bom, vou procurar. Bom, de qualquer jeito eu vou falar no final do episódio, mas quem até aqui ainda não procurou a Paulinha por favor, cara, a Paulinha é uma das pessoas mais originais que eu conheço nas redes sociais, é muito sensacional, e o MediaNews que eu conheço, eu não conheço ainda o Mande Áudios, cara, é a parada mais engraçada de todas, eu mostrava direto pra Gabi, minha esposa, que inclusive veio trazer um drink aqui pra mim agora,

Paula Tebett – Po, sacanagem, podia mandar pra mim

Henrique de Moraes – em breve estarei bêbado, mas estamos aqui entre amigos hoje, então não tem problema

Paula Tebett – Lógico, eu preciso, hoje vou tomar um vinho, não, tô surtando com Thomaz e Betina, um canceriano carente, e a outra pisciana no mundo da lua, eu sou geminiana, liberdade, eu não tô aguentando a pressão, não tá dando

Henrique de Moraes – Cara, Thomaz além de parecer comigo ele ainda é canceriano também, né?

Paula Tebett – Pô, vocês dois, meu deus, são muito parecidos, fisicamente né, então é verdade, vocês são mais tranquilos. Thomaz também pira, coitado, eu e Betina aceleradas, Betina é igualzinha a mim.

Henrique de Moraes –  É engraçado, pra quem não sabe, quando eu vou nos eventos da Paulinha muita gente vem falar comigo achando que eu sou o marido dela, inclusive, já algumas vezes e pior que tem gente que vem falar comigo normalmente assim sabe, não vem perguntar, porque eu eu poderia consertar mas não, a pessoa vem falando comigo sobre um assunto e eu converso com pessoa porque né, a pessoa vem falar comigo eu vou continuar ali, não vou ser mal educado, e às vezes depois 15 minutos de conversa eu descubro que a pessoa tava achando que tava falando com o Thomaz.

Paula Tebett – E aquele post que eu fiz com você, uma foto eu e você, e aí todo mundo “Lindos”, e não sei o que, aí eu “Não!”, muito bom, achando que era o Thomaz, certo!

Henrique de Moraes – A gente tem algumas histórias engraçadas, a gente coleciona umas histórias peculiares, algumas mais curiosas, mais esquisitas, mas tem umas boas e tem uma que você conta, descobri esses dias que você conta aí nas suas palestras, quer falar um pouquinho sobre essa experiência? Acho que é bom dividir com as pessoas.

Paula Tebett – Lógico, é uma experiência até pra reflexão mesmo, né?

Henrique de Moraes – Totalmente

Paula Tebett – Exatamente, quem contrata um profissional, uma agência pra cuidar das redes, só que existe um processo. Eu e o Henrique, na agência a gente pegou uma cliente que se dizia, e eu acho até que é mesmo referência, em doces né pra casamento, festas grandes, e aí ela procurou, pra intensificar seu marketing e vender, só que aí a gente levava pessoas, fazia campanha levava pessoas pra procurar ela, ela falava “Eu tô tendo procura, mas eu não consigo vender, a pessoa prova, gosta, mas ela não fecha, e o meu valor é até mais em conta do que no mercado”, aí eu falei “Henrique você é noivo cara, você tá fazendo degustação, vamos na casa dessa mulher”, que era na casa dela né que ela recebia os noivos, fomos lá ver o processo de atendimento e tudo mais que nem era da nossa alçada mas vamos ver o que tá acontecendo. Chegando lá, subimos uma escadinha na casa, cara, o lugar uma zona federal, era panela velha, era quadro caído, ela não tinha nem espaço para a gente sentar. Quando a gente foi provar ela disse que tinha acabado de fazer, aí o doce veio, pegou da geladeira e aí uns com formiga né, não tinha formiga?

Henrique de Moraes – Sim, tinha formiga cara, surreal!

Paula Tebett – Surreal! Eu falei “Cara, a ambientação, atendimento, isso é um processo”, enquanto o Henrique tava sendo atendido, fazendo degustação, eu sei porque a minha irmã, o casamento dela ia ser agora em março em Búzios e foi cancelado na semana que começou a quarentena, uma semana antes ela tinha tido o casamento e não sabe ainda se vai ser em dezembro, então assim o marido dela, que é cervejeiro, perdeu toda a cerveja que ele fez, bizarro, não dá nem pra falar aqui. Mas assim, a gente sabe que na degustação existe um processo de encantamento né, você tá lá e aí pô o Henrique, eu não sei se eu inventei isso ou se realmente aconteceu isso, você foi numa cobertura, uma mulher com uma música, toda arrumada, eu acho você tinha falado sobre isso, aí já é outro tipo de atendimento, a experiência né, o famoso marketing de experiência, e aí ela queria que as pessoas fechassem, gente, se ela tivesse, se o cliente tivesse experimentado o mesmo valor que ela tá oferecendo, só que tá lá mostrando outro tipo de experiência né, proporcionando, ele não vai fechar com ela. Só que ela não entendia que o marketing não tava sendo bem feito e ela cancelou o marketing, tudo bem, pra gente foi até melhor, menos uma dor de cabeça pra gente, foi até bom, a gente deu graças a deus, depois ela até me procurou várias vezes e tal, mas não fiz nada não, fugi.

Henrique de Moraes – Mas foi isso mesmo, a gente chegou lá, eu lembro até hoje porque eu tenho trauma dessa coisa de formiga no açúcar, sabe, porque eu lembro de quando você era pequeno assim e as pessoas falavam que formiga faz bem pros olhos, e eu tenho uma raiva dessa frase até hoje, desde que eu sou pequeno e eu lembro que eu vi, eu fui pegar o docinho que ela colocou pra gente provar e tinham alguns que tavam com formiga andando eu pensei “Cara não tem como alguém, não sei, tem que ser muito zen pra olhar aquilo e falar ‘não tudo bem,no meu casamento vai estar tudo certo’”

Paula Tebett – Não, pelo amor de deus, né gente?

Henrique de Moraes – E foi engraçado porque eu lembro que dessa história tiveram vários spin offs, várias loucuras que aconteceram. E uma delas foi que a gente, na época nem se falava de mídia ainda, isso nem era um termo que as pessoas usavam, e a gente criou um formulário pra ela, onde as pessoas preenchiam pra participar de promoções e tudo mais, a gente captava lead né, o que a gente fazia no fim das contas era criar isca pra capturar lead, depois a gente descobriu o termo técnico né, mas a gente já fazia isso

Paula Tebett – É, foi um aprendizado ali, né

Henrique de Moraes – Exatamente

Paula Tebett – Todo ano surgem novas ferramentas, novas estratégias

Henrique de Moraes – Pois é, eu lembro que a gente fez essa estratégia pra ela,e aí muita gente se cadastrava, eu lembro que ela gastou 50 reais de investimento lá no Facebook e conseguiu tipo, sei lá, 300 leads, foi o melhor ROI da história

Paula Tebett – Se ela fizesse um comercial legal ali, né

Henrique de Moraes – Isso, e ela não fazia o comercial e achava que a gente tinha que entregar o cliente pronto pra ela, tipo assim. Não, calma aí, tem que ter agora a parte da venda, cadê seu time comercial?, cadê alguém?, bota o estagiário aqui pra ligar pra essas pessoas, agendar degustação, e aí é uma coisa que as pessoas confundem muito também, quando elas contratam agência, elas acham que tão contratando também um time comercial, que a pessoa vai fazer tudo, enfim

NÃO ENTENDI

Paula Tebett – Cara, isso daí me dá muita dor de cabeça, explicar e assim “Ah, quero contratar um marketing digital pra minha empresa”, um marketing digital. Marketing digital é um mundo, e até nem gosto quando a pessoa fala que eu sou especialista em marketing digital, porque marketing digital você pode ser especialista em SEO, especialista em uma porrada de coisa né, tráfego, eu sou especialista em mídia social para negócio e eu ainda falo quais e ainda falo qual é o meu público-alvo, que são empreendedores, quando alguém, agências eu até já dei treinamento dentro do jornal O Globo, parte de marketing, já pra agência, pra mostrar ali como fazer algumas coisas, mas se quiser alguma coisa de tráfego, de anúncio eu sempre falo que eu não manjo tudo pra fazer aula comigo, quer falar pra profissionais tem o Estevão Soares, ele tem um curso top de ads e aí eu vou falando né, tem o Fábio Prado, tem uma galera boa. Então a pessoa tem que entender que o marketing digital é um conjunto, tem e-mail marketing, tem um monte de coisa acontecendo.

Henrique de Moraes – Eu falo isso direto, tem um pessoal da agência que fala, que me zoa, que todo lead que chega, que marca uma reunião né eu dou uma consultoria gratuita, porque o meu objetivo não é dar uma consultoria para as pessoas, é só explicar para elas que existem várias coisas que elas podem fazer porque senão ela chega com uma expectativa tão surreal do que a gente vai fazer, e eu tento separar cada coisa, falar que tem opção de fazer conteúdo orgânico, tem a parte de performance, mídia paga, a gente tem a opção de fazer, sei lá, coisa de lançamentos, tem tanta coisa e eu tento sempre explicar um pouco, e acho que as pessoas saem mais confusas do que de fato entendem, mas as que entendem são as que valem a pena atender, entendeu? É um bom critério, se a pessoa entendeu o que eu falei, beleza, essa pessoa tem noção do que dá pra fazer pra ela ou não, porque quem não entende vai ter cobrança surreal, a pessoa vai achar que a gente vai entregar muito mais do que a gente de fato combinou, vai querer resultado em duas semanas, tudo isso acontece.

Paula Tebett – Eu falo isso, em mídia social ninguém entra pra comprar não, a compra ela tem que acontecer, é um processo, mas as pessoas entram pra se relacionar, entreter, aprender, e aí aos pouquinhos, quando confia em você, quando precisar, vai lembrar, você vai melhorar a reputação da marca, vai indicar e vai até consumir, mas pra ela ter um relacionamento, é um tempo, né.

Henrique de Moraes – Tem um cara que eu gosto muito, que é o Seth Godin

Paula Tebett – Eu sei, amo

Henrique de Moraes – Ele fala, não exatamente de rede social, não vai falar exatamente de uma coisa ou de outra, mas ele fala sobre gerar valor, e eu acho isso tão importante que as pessoas esquecem, e ele fala no último livro dele, que se chama This is Marketing, Isso é Marketing

Paula Tebett – Você leu?

Henrique de Moraes – Eu tô na metade dele. Eu leio devagar porque a leitura dele é meio cansativa, às vezes, porque ele repete muita coisa o tempo inteiro, mas é bom que também assim internaliza né

Paula Tebett – Você tá lendo em português ou em inglês?

Henrique de Moraes – Eu tô lendo em inglês, porque quando eu comprei ele tinha acabado de lançar, não tinha em português ainda

Paula de Moraes – Uau, do you speak english? haha

Henrique de Moraes – É, tem que se virar ne? Mas eu acho muito legal porque ele fala muito sobre isso, acho que isso é muito importante pra qualquer pessoa que estiver querendo criar uma marca, ou tanto pessoal quanto uma marca de fato você tem sempre que pensar no valor que você tá gerando pras pessoas, especialmente hoje em dia que com a internet as pessoas ficam, elas tiveram a impressão errada de que na verdade você ia conseguir alcançar muito mais gente, só que você realmente tem acesso a muito mais gente, só que as pessoas estão fechadas em interesses muito pequenos, então a internet virou um monte, milhões, de grupinhos. Então ele fala muito sobre isso, sobre ter a menor audiência possível, e cara fazer de tudo, e eu sei que você fez isso, não sei nem se foi proposital ou sem querer, eu lembro que você tinha um grupo de pessoas que te acompanhavam, que te seguiam, e você gerava muito valor pra essas pessoas, e essas pessoas vão espalhar a mensagem, sabe, não tem como você querer atingir todo mundo, é muito difícil, você vai gastar muito, você vai gastar energia, vai gastar dinheiro, você vai gastar tudo e vai acabar morrendo na praia, então é melhor você pegar e gerar muito valor, fazer de tudo por uma audiência pequena que você tenha, e essas pessoas vão espalhar a mensagem, essas pessoas vão fazer o trabalho por você no final das contas.

Paula Tebett – E o que ele fala é a base, o que eu acho que é o começo a gente tem que entender que tem que gerar valor até pra confiança em venda, não tem jeito, você tem que ter um propósito definido, uma clareza do que quer cobrar, nichar, o meu nicho ele meio que apareceu né, ele foi aparecendo assim, eu comecei, primeiro que a maioria dos meus cursos, 95% são mulheres, de 100 tem 2, 3 homens, e aí eu criei o Instagram para Mulheres, se eu fosse criar um  curso de Instagram, ia ser mais um, e aí eu fiz Instagram para mulheres empreendedoras, eu fiz um lançamento sozinha, sem gastar nada, só na minha lista de whatsapp só em 12 horas eu vendi 15 mil, na minha lista do whatsapp só para mulher. Assim, eu fiquei o dia inteiro uma semana dando conteúdo, tirando dúvidas sobre Instagram pra essa mulherada toda, em vários grupos, fiz 4 grupos de 200 e poucas pessoas, aí na sexta eu falei “Olha, 50% de desconto no meu curso hoje tem que comprar até 7 horas” aí vendi, que isso, durante um tempo você começa a gerar valor e no seu post tem que pensar nisso, se colocar no lugar da sua audiência, po eu seguisse o Henrique que eu gostaria de ver no perfil dele, o que ele tá levando de solução pra minha vida, de benefício, informação eu vou no Google e vou no YouTube e tenho informação, as pessoas querem transformação, pra poder seguir e recomendar.

Henrique de Moraes – E tem uma coisa que é legal assim que é, eu lembro que você falava muito sobre isso também quando a gente começou a agência inclusive, você fala assim “Ah às vezes a gente fica com preconceito de falar sobre uma coisa que a gente acha muito óbvia mas talvez o que pra gente é óbvio, pros outros não é”, então, e tem uma frase de um cara que eu gosto muito, que é o Tim Ferris , que ele fala, em português é esquisito, “coçar sua própria coceira”.

Paula Tebett – Você segue o podcast dele? Eu tenho aqui o livro, do 4 horas, eu já li

Henrique de Moraes – Sim, eu sou apaixonado pelo podcast dele, foi o que me fez querer fazer um também

Paula Tebett – É mesmo? Eu me amarro também

Henrique de Moraes – Ele é muito bom, e ele fala sobre isso, inclusive o “Trabalhe 4 Horas por Semana” ele escreveu para ele e dois amigos ele fala exatamente “Eu tinha dois amigos que estavam passando por uma situação, e eu sabia que se eu tivesse esse material , esse livro, quando eu comecei, teria sido muito mais fácil”, então assim, às vezes o que a gente aprende parece óbvio pra gente, mas assim, você passar esse conhecimento pra frente, você ajudar as pessoas a superarem as dificuldades que você superou no início, talvez seja o caminho mais fácil, porque são coisas que estão na sua cabeça, estão latentes, são fáceis, você já aprendeu, e te ajudaram a superar então podem ajudar outras pessoas também, então acho que é um caminho simples de começar né.

Paula Tebett – É, eu passei por esse esse bloqueio, bloqueio não, essa crença de “Isso muito profissional já falou” ou “Isso aí é óbvio”, quando eu comecei a me posicionar como marca né, como profissional, e sendo a própria marca eu falava “hashtag todo mundo sabe”, apesar de que hashtag muda também né, o algoritmo muda e a estratégia muda, e eu comecei a postar as dúvidas recorrentes, o que aparecia para mim consultoria, o que perguntavam para mim em mídia social, o que eu via que tinha muita busca, só que da maneira com que eu falo, do meu jeito, mesmo que outras pessoas tenham postado né, quando a gente tá dentro de um nicho, de um segmento, vão ter posts falando do mesmo assunto, não tem jeito, mas a maneira com que você fala é única, então é isso que conecta, e nem todo mundo vai conectar, e tá tudo bem, eu passei também por esse processo de achar que muitas empresas ou marcas talvez não me contratassem por eu ter uma pegada informal e também tem o lance do humor, e foi ao contrário, eu palestro pra faculdades, empresas, marcas, treinamento, quando eu decidi ser eu mesma, sou assim é meu jeito, é a maneira com que eu falo porque muito das pessoas quando vinham dar feedback dos meus treinamentos e palestras era isso, “Pô, gostei porque você é mais direta, você fala de uma maneira simples”, e é isso que eu tento fazer. Quando eu fechei o evento Do It em BH que ia acontecer agora pra 1000 empresários em maio, eles me mandaram uma mensagem e tal, perguntando e eu falei “Olha, eu vou pela Zankyou, plataforma de casamentos, aí em BH, o diretor não quer me assistir não? Eu coloco um ingresso”, tá bom ele foi lá, eu falei “Vê, se você acha que tem a ver”, ele adorou, falou “Paula, nem vou poder ficar mas eu amei, quero você lá no palco”, e botou um monte de gente assim,conhecida né, um pessoal bem legal. Não aconteceu, eles reagendaram pro final do ano, não sei se vai ter, tomara que tenha, mas se não tiver deve ser online, mas isso é importante, você entender a sua identidade, respeitar isso

Henrique de Moraes – E ser original também, né

Paula Tebett – Porque o pessoal fica nesse lance de modelar, que às vezes o modelar eles erram, ao invés de se inspirar no modelar, eles querem fazer exatamente igual e do jeito, então forçam uma coisa.

Henrique de Moraes – Lá na agência a gente teve uma experiência engraçada, a nossa proposta foi sempre fazer as coisas de uma maneira leve engraçada,enfim, tanto que a nossa tagline é “nem aí pra bad vibes”, e aí no nosso site, quando a gente foi botar o time lá, a gente quis botar também desse jeito, engraçado e tal, e meu sócio tem o dom pra fazer isso, dom de fazer textos engraçados, e ele fez os textos da galera, e há alguns meses atrás a gente fez um processo de mentoria também com cara que a gente gosta muito, ficamos 6 meses no processo de mentoria e ele falou “Cara, acho que esse negócio aqui, dessa descrição tá muito engraçadinha, não sei se pra galera que vocês vão visitar, essa galera que vocês estão tentando prospectar não sei se vai cair bem e tal, e cara foi exatamente o oposto, a gente acabou esquecendo, esquecendo não, rolou aquela coisa de não ter tempo de mudar, a gente foi postergando e não mudou, e aí quando a gente chegou nas reuniões dos clientes que a gente estava prospectando, que eram clientes grandes, a gente chegou lá e a primeira coisa que as pessoas falavam era “Cara, entrei no site de vocês e adorei, aquela descrição tão original, tão diferente

Paula Tebett – Olha que maneiro

Henrique de Moraes – Então é isso cara a gente tem que encontrar o nosso jeito de fazer as coisas e aceitar e passar essa originalidade pra frente, sem tentar ser igual a ninguém

Paula Tebett – É, isso mostra quem a gente é de fato e sai da mesmice, né Henrique, abre portas, cara.

Henrique de Moraes – Bom, a gente tá indo agora pra segunda etapa da entrevista, que são as perguntas que eu te mandei, e aí são perguntas mais genéricas que eu faço para todo mundo, mas pode levar o tempo que quiser pra responder, não tem problema nenhum, tá bom?

Paula Tebett – Vamos nessa.

Henrique de Moraes – Então beleza A primeira você acabou meio que respondendo,

Paula Tebett – É,acho que ja respondi

Henrique de Moraes – Exatamente , você falou das coisas que você teria calma, tem alguma coisa que você teria mais pressa?

Paula Tebett – “Vai empreender, mulher!”

Henrique de Moraes – Boa, muito bom. Você lembra de algum momento assim que tenha sido o mais difícil dessas transições que você fez, e se teve algum momento  em que você pensou em desistir? Principalmente no que você tá fazendo agora, teve alguma hora que você olhou e falou “cara, ta muito dificil, será que de repente se eu arrumar um emprego vai ser mais fácil?

Paula Tebett – Eu não tive isso não, eu balancei no momento de aceitar algumas propostas como diretora de marketing, tem um aplicativo muito legal, grande, com um aporte de investimento grande, que na PUC e tal, que me queriam, o cara nunca tinha vindo em Niterói, o investidor veio, me encontrou, me ofereceu eu falei “Cara vou ter que ir pro Rio, pegar engarrafamento na ponte de manhã, caraca” fiquei “Vou poder ter equipe?”, “Ah, num primeiro momento assim, assado”, vários empecilhos, eu “Deus, me ajuda a escolher”, não fui, se fosse pelo dinheiro eu iria, não fui, acabei não indo.

Henrique de Moraes – Mas você decidiu exatamente porque? Mais pela sua vontade de continuar empreendendo

Paula Tebett – É foi por isso, pelo propósito pelo que eu amo. Eu nao ia estar ali 100%. Quase todo dia vem projetos de empresas grandes querendo que eu faça gestao de midia social “nao paula você bota quantos funcionários, mas é você na frente se reúne com a gente pelo menos só pra dar as ideias de coisas diferentes” isso é o dia inteiro, eu até tô fazendo pra Insetisan agora 2 meses

Henrique de Moraes – Insetisan, caramba

Paula Tebett – Insetisan cara, eles são muito gente boa, eles fizeram minha mentoria e o  Wellington tá fazendo a parte de artes, de algumas coisas e eu estou ajudando na parte estratégica mas só até esse mês de maio,

Henrique de Moraes – Pô, você precisa fazer agora a propaganda vai, faz aquele, a clássica, vc lembra?

Paula Tebett – 256969…então, a Insetisan a gente bota tbt de comerciais das antigas, muito maneiro, a gente faz uma televisãozinha, muito maneiro, e o legal é que o pessoal acaba engajando, a gente faz umas coisinhas assim

Henrique de Moraes – Caraca, Insetisan

Paula Tebett – Não sei se você sabe, o Whatsapp Business aceita numero fixo, então o 256969 é o whatsapp, o atendimento deles

Henrique de Moraes – Mentira, que maneiro! Essa é a linha mais valiosa, linha de telefone mais valiosa que existe

Paula Tebett – Isso aí é maravilhoso, Insetisan, aliás eles vão vir aqui em casa hahaha, acabar com traças, baratas e cupins haha

Henrique de Moraes – Muito bom. Então tá bom, se você conseguir um desconto me passa um cupom, por favor, tá?

NÃO ENTENDI

Henrique de Moraes – Exatamente, procure por insetisan.com/paulatebett, essas coisas. Mas vamos lá, você trabalha basicamente de casa, fazendo reuniões com clientes que você atende, as consultorias, enfim,como você consegue equilibrar assim vida pessoal e trabalho especialmente, agora tá mais difícil mas assim, acho que isso é um período que vai passar e pra não ficar datado também assim como você equilibrava antes eu acho é mais importante.

Paula Tebett – Eu sempre respondo o que de fato é, é só não dormir haha “Paula, como você dá conta?”, não dormindo, num grupo que tinha do Érico Rocha, até encontrei o Érico Rocha  tem pouco tempo no aeroporto, e conversando com ele, não sou amiga dele não tá, eu falei que eu encontrei com ele e conversei sobre isso, e aí eu tava num grupo lá com ele e perguntaram “Paula, como é que você fez esse lançamento, você com uma filha pequena, isso tem uns 4, 5 anos, umas das primeiras turmas aqui do Fórmula, aí eu falei assim “Não dormindo”, uma mãe desesperada, falei “Não dormindo”, eu dormi 2 horas durante uma semana, só pra pode fazer, o que era verdade. Hoje, assim, se eu acordar muito cedo, minha filha acorda, é uma coisa que até hoje, ela com 6 anos. Eu fiz agora, a gente testou, toda semana a gente testa um dia pra eu acordar, botar pra despertar 5, 6 horas da manhã, ela acorda. Se eu acordar 8:30, ela acorda 8:30, é uma coisa bizarra, então não pode de manhã então ela dorme à noite eu vou pro computador até de madrugada porque senão não vou dar conta, não tem como dar conta, e eu faço isso há um tempo mas eu gosto. Você perguntou sobre home office, eu acabei de comprar, eu e Thomaz, investir numa cobertura naquele São Francisco Office, que é assim a gente fez uma sala, no meio tem um espaço pra palestras e mini workshops e tal, tem uma cozinha, uma copinha a gente reformou, com banheiro, tem um estúdio, eu fiz um estúdio, tanto pra eu gravar quanto pra alugar, tanto o espaço da palestra também, alugar, tem a sala do Thomaz né que ele trabalha com hipnose para empresários e agora ele tá investindo muito nisso, nessa parte de alta performance com hipnose.

Henrique de Moraes – Não sabia não.

Paula Tebett – É, Thomaz fez  a certificação internacional, 1 mês lá em São Paulo, fez vários cursos de hipnose, já vem um ano nisso mas ele tá gerando muito resultado com isso, muito, impressionante assim, eu quero fazer uma palestra eu falo “Preciso de criatividade, preciso relaxar, fazer não sei o que” aí ele te projeta através de visualização também para cena do negócio para você fechar alguma coisa, é muito maneiro muito top

Henrique de Moraes – Maneiro, o Thomaz é muito estudioso né

Paula Tabett – E, ele é muito estudioso, tem uma pós em tudo, psicologia não sei das quantas, pós em psicologia chinesa, ele é bizarro, é porque ele quer ajudar o empresário que tem produtividade, mas ajudar a equilibrar também o mental , o emocional né, não só o físico que ele ajuda com alimentação né a parte de, que ele é mestre em nutrição. Mas então assim,a gente tá com esse espaço que a gente acabou usando um mês no máximo, que eu vou fazer uma rotina ali enquanto Betina tá na escola e tem dias que minha mãe busca, tem dias que Thomaz busca eu e Thomaz a gente tem um horário bem  flexível, então não tem uma rotina tão certa, a rotina certa é que de manhã ou ele ou eu, a gente tá com Betina, depende se eu tenho palestra ou consultoria porque muda minha rotina se eu tiver treinamento, palestra, e minha mãe dá esse suporte também e a tarde os dois vão estar nesse espaço lá caso eu não tenha nada fora, né. É bem dinâmico mas aí  a rotina é que a gente sempre almoça junto ou  toma café-da-manhã junto nós três.

Henrique de Moraes – Quais foram livros, até três livros, que mais impactaram sua vida?

Paula Tebett – Eu até vi essa pergunta que você me mandou, eu vou citar dois, eu tô aqui em volta de livros que eu tô lendo e eu vou falar de dois assim que eu lembro que impactou muito, apesar de assim,você já citou alguns legais assim que eu também, tem O Poder do Hábito, tem o Mindset, mas eu vou falar de dois aqui que um é o Decisões, esse livro é do Bruno Gimenes, que fala muito de espiritualidade e tal mas esse livro todo mundo, até Jade, que é essa amiga que a gente tem em comum, ela falou que esse livro mudou a vida dela, me agradeceu, fez um depoimento para mim lindo Jade fez uma coisa até me emocionei, então esse livro Decisões ele é muito legal. As Sete Leis Espirituais do Sucesso, não sei se você já leu

Henrique de Moraes – Eu já ouvi falar, não li, mas já ouvi falar bem.

Paula Tebett – É muito maneiro, ele fala das sete leis, ele fala de propósito, fala de coisas que você, eu to tentando até achar ele aqui, não dá pra achar agora não, mas esse eu recomendo também, fácil de achar,quer dizer ele não é tão fácil não, mas tem também o áudio book, sempre no YouTube você acha, tem O Mensageiro Milionário, você já leu O Mensageiro Milionário?

Henrique de Moraes – Também não.

Paula Tebett – Cara, O Mensageiro Milionário eu li, perdi o livro, porque esse é difícil de encontrar, esse é difícil de encontrar

Henrique de Moraes – Roubaram, hein.

Paula Tebett – É, mas eu depois ouvi ele no YouTube, audiobook. A história do cara é incrível, e o legal é que ele me ajudou a me tornar uma especialista, porque ele fala sobre você ser um mensageiro né, e que a sua mensagem, o seu propósito realmente vai te tornar. Não sei se você conhece, conhece o Brendon Burchard?

Henrique de Moraes – Não

Paula Tebett – Caraca, você tem que conhecer, Henrique! Brendon Burchard, o autor desse livro, ele até veio pro Brasil ano passado, eu quase fui né, porque um dos caras que eu falo que é meu mentor, o Victor Damásio, de lançamento de produto, de marketing pra isso, ele já tinha feito o curso do Brendon Burchard lá fora, o Brendon é um pupilo assim também do Tony Robbins, ele tem Instagram, depois você tem que seguir, esse livro é muito legal, ele sofreu um acidente e a partir daí a vida dele muda, e como fez com que ele se tornasse milionário e ajudasse tanta gente, até a gente famosa assim, muita gente.

Henrique de Moraes – E quem é a pessoa que você mais admira, e porquê?

Paula Tebett – A pessoa que eu mais admiro, são duas, minha mãe e Thomaz, poderia ser profissional que não teria assim tanta intimidade mas vou explicar porque. Primeiro o Thomaz, não tem uma pessoa que fale mal do Thomaz, não tem uma pessoa que não ame o Thomaz, eu posso até ser como você falou, vereadora, eu falo que o Thomaz é quebra-mola, ele anda no São Francisco, anda em Niterói e ele vai parando porque ele não é uma pessoa de dar tchau, eu sou muito mais prática, se eu to com alguma coisa pra resolver eu falo com a pessoa “Oi, beleza, tchau” ele não, ele vem, abraça, ele quer saber se a pessoa tá bem, ele se importa de verdade, não que eu não me importe, eu me importo, mas por isso que ele se atrasa eu falo que se num casamento se a gente chega atrasado por ele eu chego antes do noivo, porque eu sou muito pontual, ele não, ele esquece da vida, e aí ele para para falar ali com o porteiro, eu falo “Oi, e aí Edson”, faço uma brincadeira, brinco com todo mundo ele já vem, desce do carro, espera a pessoa falar, “Como é que você tá?” “Comprei um negócio pra você”, ele tem uma preocupação genuína que a única, ele vai comer só tem um pão de queijo do que ele mais gosta ele primeiro pergunta “Você quer?”, e não é comigo só, eu vejo que isso é com todo mundo, até gente que ele não conhece. Então assim, Thomaz, por tudo de ensinamento também né, conviver com ele ensina muito assim, impressionante, às vezes você tá assim conversando ele fala “Deixa eu ler isso aqui pra você” eu fico “Caraca, não tô afim”, aí ele vai “Não, você tem que ouvir isso, presta atenção, é só uma página, vou ler pra você”, e você sempre sai agradecido ali. E minha mãe assim nem é questão de ah, porque é mãe, e mãe a gente sempre fala. A minha mãe, eu fico assim, eu que sou mãe agora, confesso que  só parei pra pensar nisso agora, minha mãe teve 3 filhos seguidos, fazendo doutorado, dando aula na UFF e na UFRJ, falei cara, com 20 poucos anos, com 3 filhos seguidos numa idade de 1 ano né meu irmão fez 40 agora e eu vou fazer 39 logo depois seguido minha irmã acabou de fazer então 38, e fazendo doutorado em matemática e não é só isso, não era só dar aula na UFRJ, minha mãe chegava com prêmios, até hoje minha mãe, tá aposentada já a um tempo, 6 anos, quando minha filha nasceu ela se aposentou, foi um trato nosso, e ela ganha prêmio até hoje, ela é convidada pra corrigir a olimpíada de matemática do Brasil, ela tá fazendo um livro, encontro até na internet “Você é filha de Marina Tebett?, ela que fez isso, e aquilo, ela que me inspirou”, então realmente assim, e ela tá colhendo frutos ruins disso né, dessa loucura de vida né, eu por mais que eu tenha essa rotina maluca e acelerada e as vezes exagero, eu tenho um lance de meditar todo dia, eu tenho uma uma consciência de respiração né, de muitos anos de yoga, eu gosto de atividade física. Minha mãe não gosta de atividade física, minha mãe não respira, esses dia eu levei ela numa aula de yoga, ela não queria ir, esses dias que eu falo é antes da quarentena, e ela “Cara, eu me senti muito bem, eu não respirava”, então assim, ela tá assim, tá com síndrome do pânico, de vez em quando depressão, quem olha minha mãe fala “Como que sua mãe tem quase 60 anos?” sem nunca ter feito exercício físico né, nessa correria, minha mãe é nova né, mas ela tá colhendo isso, dessa maluquice de como deu conta né, sem meu pai ajudar em porra nenhum, apesar de eu amar meu pai, meu pai trabalhava o dia inteiro em banco no Rio, pegava trânsito eu nem culpo né, para poder sustentar também, mas não ajudava em casa, em coisa de filho, muita loucura. Hoje em dia eu tenho ajuda, nem é ajuda, eu não gosto de falar essa palavra ajuda, Thomaz faz até mais que eu, né, nessa quarentena 51 dias eu não cozinhei nenhum dia, Thomaz cozinha, Thomaz lava, lavou roupa não lavei nenhum dia, ele lavou todos os dias, eu varri, lavei banheiro, lavabo, estudei com criança, mas ele faz tudo, a gente faz tudo os dois, bota criança pra dormir, dá banho, tudo, então assim eu tenho que agradecer mesmo porque os dois são duas pessoas assim que eu tenho privilégios mesmo e que eu admiro. Falei pra caraca, vambora!

Henrique de Moraes – Não, tem que falar, essas pessoas iluminadas, aliás só de pensar em 3 filhos, fazendo todas as coisas, estudando, enfim, levando prêmio pra casa, assim dá arrepio, né?

Paula Tebett – Nem fala, e só com Betina eu fico meu deus. Loucura, gente

Henrique de Moraes – Qual foi o melhor conselho que você já recebeu e aí não preciso de uma pessoa, pode ser de alguma coisa que você leu num livro, num podcast

Paula Tebett – Cara, eu nem anotei isso aí, conselho, eu acho que pode ter sido do Victor Damásio né que é um profissional de marketing digital também é tipo um pupilo do Érico Rocha né, o Victor foi o primeiro a usar sozinho, aplicar lá o Fórmula de Lançamento e ganhar, só que ele é um cara muito legal, um cara assim que pensa, uma vez fui comprar um curso dele ele disse “Paula você não precisa desse curso não, isso aí você já sabe”, é outra coisa, o Victor quando eu conheci ele a primeira vez eu tava em São Paulo eu olhei ali no restaurante do hotel e falei “Pô, Victor Damásio”, aí fui falar com ele e eu tava naquele lance do hostel, do patinação, de pedir demissão do governo, e ele falou “O que que você gosta de fazer? Não dá pra você fazer isso tudo né” aí eu falei “Pô, não gosto do hostel”, aí ele falou “Então você tem que vender esse hostel” então assim, aquilo ficou na minha cabeça porque eu não tava mais aguentando o hostel e acho que o conselho dele de cara, faz o que você gosta, esquece esse negócio de hostel, mesmo que você perca dinheiro vai né, e aí eu comecei a mentalizar né, e apesar de ter perdido dinheiro a gente conseguiu vender, e eu que consegui vender, eu que botei ali energia naquilo “Vou vender” “Vou vender”, “Antes de entregar a chave disso eu vou vender” e acho que se eu não me engano foi uns dois dias antes de entregar a chave eu consegui vender, então eu acho que o foi Victor assim, eu lembro disso, e foi legal.

Henrique de Moraes – Bom conselho. E você tem alguma frase, um texto assim que tenha também impactado muito a sua vida? Alguma que você tenha tatuado, sei lá, feito um quadro?

Paula Tebett – Eu já ganhei dois lances de estúdio de tatuagem, mas nunca fiz, e Thomaz fica assim “Pô, o fulano de tal tatuador que você ganhou e você não resolve” eu até, o Wellington tava fazendo pra mim, nunca tatuei não, mas assim, você falou em tatuagem ou alguma coisa assim mais metafórica?

Henrique de Moraes –  Não, alguma coisa que você tenha tipo uma frase que às vezes você coloca num quadro, ou anota em algum lugar, sabe? Ou alguma que tenha impactado muito a sua vida, a ponto de você querer tatuar, por exemplo

Paula Tebett – Eu até falei aqui mais cedo, né, que informação todo mundo, eu não sei de quem é, vi em alguma palestra, “Informação todo mundo tem, as pessoas agora precisam e querem transformação”, que você transforme a vida delas com algo que você tenha de diferencial, de conhecimento eu levo muito essa e frase sempre falo “Não sei de quem é”, de verdade eu não sei, eu ouvi e anotei.

Henrique de Moraes – Boa. Eu vi um cara falando, acho muito engraçado, ele fala assim que se informação fosse tudo, todos nós seríamos bilionários com abdômen sarado

Paula Tebett – Exatamente, tem tanta coisa né?

Henrique de Moraes – Exatamente, e o que a gente tem que fazer é tirar o rabo da cadeira e fazer as coisas

Paula Tebett – Vai fazer na prática, na ação!

Henrique de Moraes – Exatamente. E qual o lugar que você mais gostou de visitar, e por que?

Paula Tebett – Indonésia, Bali. A gente ficou 1 mês, eu, Thomaz e Betina, metade né, 15 dias em Bali, 15 dias na Tailândia. Foram 10 anos de casamento, Betina ia fazer 4 anos, é, tava com 3 anos e meio, e cara, incrível, o porque que eu gostei foi pela pessoas, porque a Indonésia é assim, um país bem sujo, com pouco, pobre né, pouco saneamento básico, não tem saneamento básico, a higiene é braba, e aí eu comecei a observar, eu e Thomaz, as pessoas como são caridosas e tolerantes, eles têm compaixão. A gente ficava desesperados no trânsito, e ninguém buzinava, ninguém buzina lá, se uma pessoa tá forçando uma barra para outra passar é porque aquela pessoa precisa ir mais rápido, ela tá com problema. As pessoas não brigam, não xingam, a gente não viu um problema, e toda hora a gente achava que quase ia bater, eu falei “Meu deus”, e a gente viu a importância de se colocar no lugar da outra pessoa, a questão da empatia. Todo dia a gente saía nas ruas e eles tavam com o sorriso no rosto, a Tailândia não, a Tailândia, Bangkok então meu deus, muita buzina, as pessoas, eu gostei muito da Indonésia em vários lugares que a gente conheceu, Phi Phi Island, até esqueço o nome dos lugares mas assim, a Indonésia a gente rodou muito pela Indonésia assim e eu não vi ninguém brigar com ninguém, ninguém reclamar nem no trânsito, eu só vi as pessoa em tudo quanto era lugar com o sorriso no rosto e com celular na mão né, eles são campeões em mídias sociais de tudo né, entra na loja e a pessoa tá lá no Facebook, LinkedIn até agora no TikTok a Índia tá lá em cima e a Indonésia também.

Henrique de Moraes – Boa. Essa coisa de pessoas faz muita diferença que você visita qualquer lugar né, é impressionante. Eu lembro a primeira vez que eu fui pra Orlando, você foi também agora a pouco tempo né, as pessoas também são muito simpáticas lá, né, muito turístico, e eu lembro que a primeira vez que eu fui, quando eu cheguei, eu tava mega estressado, porque tinha sido cansativa a viagem, eu tinha filha pequena, a gente alugou um carro e o carro não tinha GPS, e aí a gente teve que voltar e ela fez xixi no banco, sabe tudo dando errado? E isso de madrugada, e aí eu lembro que a gente parou no primeiro pedágio que tinha, ali tem muitos pedagiozinho, mas tudo baratinho né, mas tem um monte de pedagiozinho e aí saiu uma senhora do pedágio, com uma animação assim, sabe? “Boa noite, como é que tá sendo sua noite aqui em Orlando sua primeira noite, tá gostando, as pessoas estão te tratando bem?” Aí eu “Agora estão, né”, e ela foi tão simpática que mudou, sabe, o meu humor dali em diante, impressionante como a gente tem esse poder e a gente não usa ele né, a gente tem o poder de mudar a vida das pessoas, mudar o dia das pessoas.

Você tem algum hábito incomum assim tipo, estranho que você ama e as pessoas acham, as pessoas ficam tipo “nossa, que parada esquisita”?

Paula Tebett – Um hábito? Ah, eu tenho. Eu tenho um hábito, olha que engraçado, eu acordo, todo dia que eu acordo eu vou para o espelho e começo a sorrir para o espelho começo a vibrar como se eu tivesse ganho alguma parada, entendeu? Eu começo assim a sorrir mesmo que esteja de tpm, estressada, ou acordo assim meio cansada, hoje foi um dia desse, eu não acordei né na verdade, eu levantei, não dormi. Eu fui para o espelho aí eu me forcei a um minuto ficar vibrando, vibrando e sorrindo, sorrindo, sorrindo. E aí dá uma energizada né, dá uma mudada, eu faço igual uma maluca, Thomaz fala assim “Muito louca”.

Henrique de Moraes – E qual foi a reação do Thomaz na primeira vez que ele viu isso?

Paula Tebett – Não, eu contei antes, pra ele não se assustar.

Henrique de Moraes – Boa, importante!

Paula Tebett – Na verdade eu acho que comecei a fazer isso depois que eu tava com ele, antes eu não fazia não, porque, vou explicar também né, “ah do nada eu inventei”, o pessoal vai achar que eu sou realmente maluca . Eu tinha lido sobre a importância de você sorrir mesmo quando você não tá tão feliz, não tá gargalhando né, quando não tem uma situação disso, o próprio movimento, deve ter pesquisa aí se botar no Google, o movimento de você forçar sorrir isso já estimula mudar a energia, mudar o seu dia e tudo mais então eu comecei e aí eu intensifiquei o negócio né, progredi e ali além do sorriso eu dou uma vibrada.

Henrique de Moraes – Uma vibrada, canta um “eu me remexo muito”

Paula Tebett – É, vou botar também agora então.

Henrique de Moraes – Muito bom, e você tem algum filme ou documentário favorito?

Paula Tebett – Eu vou botar, eu botei até aqui, sou muito chata com esse negócio de favoritos, tipo assim “Em quem você se inspira?”, “De quem você é ídolo”, acho que depende do momento tá, então como vi a pouco eu tempo e eu achei muito legal por ser uma empreendedora mulher, pela sua determinação e pelo seu objetivo claro, eu botar o documentário da CJ Walker, você viu?

Henrique de Moraes – Ah, eu vi, o filme ne? Um filme documental.

Paula Tebett – É, são quatro episódios, e não é nem documentário mas são quatro episódios.

Henrique de Moraes – Minissérie né

Paula Tebett – Eu gostei muito ,me identifiquei muito, porque assim, ela foi NÃO ENTENDI mas ela tinha o objetivo claro e ela tinha uma determinação que ninguém parou ela.

Henrique de Moraes – Eu curti muito também. Você nunca sabe né quando você vê essas histórias assim, quanto é ficção, quanto não é porque a história dela é muito antiga também né, mas de qualquer jeito o documentário, a minissérie sei lá como é que chama, é muito bem feito e eu achei bem legal, também curti .Eu vi muito rápido, botei primeiro, pegou e acabou que não consegui parar de ver sabe, fui até o final.

Paula Tebett – É, também, verdade, muito legal.

Henrique de Moraes – Qual a dica que você daria para quem tá começando nas redes sociais agora?

Paula Tebett – A começar a divulgar seu trabalho ou começar a ser gestor? Começar a divulgar, né?

Henrique de Moraes – É, começar a divulgar, sei lá, um projeto pessoal, quer começar a fazer um trabalho nas redes sociais, que dica que você daria assim, a principal dica se pudesse dar uma dica só para pessoa, qual seria?

Paula Tebett – Seja você, use a sua autenticidade como um diferencial.

Henrique de Moraes – Boa, muito bom!

Paula Tebett – Eu acho até que é uma palavra que me define muito, autenticidade.

Henrique de Moraes – E eu concordo!

Paula Tebett – Valeu!

Henrique de Moraes – E você tem alguma recomendação de podcast, app, pessoa pra seguir, recomendação em geral?

Paula Tebett – Eu gosto, eu amo na verdade, o podcast do Estevão Soares, de marketing digital. Ele fez uma sequência de 100 podcasts, um por dia, no YouTube acho que ele não botou todos ainda, não sei, tem que dar uma olhada lá mas ele tá em outras plataformas, do Estevão Soares, bem legal o podcast. Aplicativo que eu uso, não sou muito de aplicativo não, um que eu uso que é compressor de vídeo, às vezes eu gravo um vídeo grande no meu iPhone e ele diminui para mandar via WhatsApp, entendeu, pra minha audiência.

Henrique de Moraes – Boa.

Paula Tebett – Pessoas pra seguir online, gosto do Rafael Kiso, que ele sempre faz pesquisas relevantes de dados para gente se aprofundar aí em conteúdos sobre tudo, desde compra, venda, influenciadores, mídias sociais, marketing em geral. Gosto dele, tem tanta gente boa, depende da mídia social né.

Henrique de Moraes – Mas aí pode ser qualquer uma.

Paula Tebett – É, Rafael Kiso, tá ótimo.

Henrique de Moraes – Rafael Kiso, boa. Essa é a pergunta mais poética agora do programa, que eu roubei inclusive do podcast do Tim Ferris, mas se você  pudesse colocar um outdoor em algum lugar assim com alguma frase, alguma mensagem para milhões, milhões e milhões de pessoas, o que você colocaria?

Paula Tebett – Cara isso é dificil, né?

Henrique de Moraes – Essa é difícil, é a sua frase pro mundo, qual mensagem você gostaria de passar pro mundo?

Paula Tebett – Eu botaria assim: “Seja você e mude a sua vida”, porque eu acho que quando a gente se aceita, e eu passei por isso, não de aceitação daquelas coisas de problema de autoestima , não é isso não. Quando eu comecei a me posicionar como profissional, e ser minha marca, eu comecei a falar de uma maneira muito séria assim porque eu tô falando de negócio eu tenho que falar sério pra poder ter que credibilidade, até uma amiga minha, Sabrina Valente, ela falou assim pra mim “Paula é até engraçado” aí eu “Porra, tô falando sério e você falando que tá engraçado?” e ela falou “Por isso, porque você não fala assim, você pode falar de trabalho, pode falar de negócios,mas sendo você”, e é óbvio que aquilo não tava forçado, mas eu tava tanto com medo de ser engraçadinha né, tanto com medo das pessoas não me levarem a sério, também não estava tão relaxada por estar começando a me posicionar em vídeo, e é difícil você olhar para câmera e achar que tem pessoas ali, então quando eu comecei a  deixar isso claro aqui na minha cabeça, que eu precisava cada vez mais, e isso é com treino né, o vídeo, de você aparecer é um treino, cada vez que você vai fazendo, seja stories ou vídeo conteúdo, aos pouquinho você vai relaxando e sendo você, então quando eu vi que eu do offline eu era a mesma pessoa no online né, o medo acabou eu consigo relaxar, aquilo mudou mesmo, e começou a me conectar com pessoas e aí foi acontecendo a mágica.

Henrique de Moraes – Maneiro, boa, acho que é um excelente lugar para gente finalizar esse bate-papo, que foi bom para cacete!

Paula Tebett – Top, amei!

Henrique de Moraes – Eu curti muito.

Paula Tebett – Pelo menos assim a gente conversa, né, Henrique?

Henrique de Moraes – É verdade!

Paula Tebett – Amei.

Henrique de Moraes – A gente conversou mais gravando esse podcast do que no último ano inteiro, né?

Paula Tebett – Acho que no último e na vida, acho que a gente nunca conversou assim, 2 horas.

Henrique de Moraes – É verdade.

Paula Tebett – A gente conversava assim picado “Olha, o cliente está não sei o que”.

Henrique de Moraes – É verdade,vamos marcar mais podcasts, vou falar “Pô Paulinha, tive ideia de um outro podcast”, aí eu finjo que vou gravar e agente conversa.

Paula Tebett – A gente só conversa, temos que marcar no presencial pós quarentena, de verdade cara, tô devendo uma visita.

Henrique de Moraes – Verdade, e como as pessoas podem te encontrar, fala aí. É fácil né, porque é Paula Tebett com dois t no final, mas assim fala aí em quais lugares você tá, onde, como é que as pessoas podem te encontrar, onde é melhor te encontrarem, inclusive, hoje em dia?

Paula Tebett – Entao pessoal, eu tô Paula Tebett em todas as redes sociais, Instagram, Facebook, YouTube, LinkedIn, tem meu blog paulatebett.com.br, tudo com conteúdos atualizados, Twitter, TikTok também tô por lá, o Pinterest comecei a botar alguns conteúdos também, e é isso, tem também dicas no meu WhatsApp, semanais, dicas gratuitas o link tá lá na minha bio do Instagram, só deixar seu nome e cidade, que você vai entrar na lista de transmissão da sua cidade e toda semana. Não é para tirar dúvida, não sou suporte, é só pra você receber dicas, e se quiser saber alguma coisa sobre palestras, treinamentos, cursos tem no meu site e também posso responder nas redes sociais. Amei, obrigada aí pela audiência, obrigada pelo carinho, pelo convite Henrique, que você tenha sucesso e esse podcast viralize, não o meu episódio, mas o seu podcast, é um cara super autêntico, criativo, do bem, uma pessoa que realmente quero estar mais próxima e vamos estar após quarentena tá, porque a gente tá muito afastado.

Henrique de Moraes –  Verdade, também acho Paulinha. Obrigadaço, foi um prazerzaço, adorei, obrigado por ter topado participar, obrigado por tudo, obrigado pelos elogios, obrigado pelos desejos, vamos ver se a gente consegue marcar de repente um próximo bate-papo para falar sobre outros assuntos e atualizar a galera.

Paula Tebett – Maravilha.

Henrique de Moraes – Fechado, um beijo! Paula Tebett – Obrigadooo!

calminha #3
calminha #2
calminha #1